quarta-feira, 25 de agosto de 2010

VAMOS CONHECER A BÍBBLIA

História da Bíblia


A Bíblia, um livro que tem continuado vivo através dos séculos e indispensável aos Servos do Rei, é o tema deste comentário.

O termo Bíblia tem origem no grego "Biblos" e somente foi usado a partir do ano 200 dC pelos cristãos é um livro singular, inspirado por Deus, diversos Escribas, Sacerdotes, Reis, Profetas e Poetas (2Tm 3.16; 2Pe 1.20,21) a escreveram, num período aproximado de 1.500 anos, foram mais de 40 pessoas e notadamente vê-se a mão de Deus na sua unidade. Estes textos foram copiados e recopiados de geração para geração em diversos idiomas, tais como: Hebraico, Aramaico e grego; até chegar a nós.

Verificou-se através do Método Textual, que 99% dos textos mantêm-se fiel aos originais, é certamente uma obra divina, levando em consideração os milhares de anos entre a escrita e nossos dias. As partes mais antigas das Escrituras encontradas são um pergaminho de Isaías em hebraico do segundo século aC, descoberto em 1947 nas cavernas do Mar Morto e um pequeno papiro contendo parte do Livro de João 18.31-33,37,38 datados do segundo século dC.

Divisão em Capítulos:

A Bíblia em sua forma original é desprovida das divisões de capítulos e versículos. Para facilitar sua leitura e localização de "citações" o Prof. Stephen Langton, no ano de 1227 dC a dividiu em capítulos.

Divisão em Versículos:

Até o ano de 1551 dC não existia a divisão denominada versículo. Neste ano o Sr. Robert Stephanus chegou a conclusão da necessidade de uma subdivisão e agrupou os texto em versículos.

Até a invenção da gráfica por Gutenberg, a Bíblia era um livro extremamente raro e caro, pois eram todos feitos artesanalmente (manuscritos) e poucos tinham acesso às Escrituras.

O povo de língua portuguesa só começaram a ter acesso à Bíblia de uma forma mais econômica a partir do ano de 1748 dC, quando foi impressa a primeira Bíblia em português, uma tradução feita a partir da "Vulgata Latina".

É composta de 66 livros, 1.189 capítulos, 31.173 versículos, mais de 773.000 palavras e aproximadamente 3.600.000 letras. Gasta-se em média 50 horas (38 VT e 12 NT) para lê-la ininterruptamente ou pode-se lê-la em um ano seguindo estas orientações: 3,5 capítulos diariamente ou 23 por semana ou ainda, 100 por mês em média.

Encontra-se traduzida em mais de 1000 línguas e dialetos, o equivalente a 50% das línguas faladas no mundo. Há uma estimativa que já foi comercializado no planeta milhões de exemplares entre a versão integral e o NT. Mais de 500 milhões de livros isolados já foram comercializados. Afirmam ainda que a cada minuto 50 Bíblias são vendidas, perfazendo um total diário de aproximadamente 72 mil exemplares!

Encontra-se nas livrarias com facilidade as seguintes versões em português:

Revista Corrigida;
Revista Atualizada;
Contemporânea;
Nova Tradução na Linguagem de Hoje;
Viva;
Jerusalém;
NVI - Nova Versão Internacional;

O segundo domingo de Dezembro, comemora-se o Dia Nacional da Bíblia, aprovado pelo Congresso.
Nestes séculos a Palavra de Deus foi escrita em diversos materiais, vejamos os principais:

Pedra
Inscrições encontradas no Egito e Babilônia datados de 850 aC

Argila e Cerâmica
Milhares de tabletes encontrados na Ásia e Babilônia.

Madeira
Usada por muitos séculos pelos gregos.

Couro
O AT possivelmente foi escrito em couro. Os rolos tinham entre 26 a 70 cm de altura.

Papiro
O NT provavelmente foi escrito sobre este material, feito de fibras vegetais prensadas.

Velino ou Pergaminho
Velino era preparado originalmente com a pele de bezerro ou antílope, enquanto o pergaminho era de pele de ovelhas e cabras. Quase todos os manuscritos conhecidos são em velino, largamente usado a centenas de anos antes de Cristo.

Papel
Forma amplamente utilizada hoje.

CD
Áudio

CD - Room
Para computadores, é a forma mais recente.

On - line
Via internet.

Inegavelmente o Senhor Deus queria que sua Palavra se perpetuasse pelos séculos e providenciou meio para isto acontecesse. É um fato que evidencia a sua credibilidade como Livro inspirado pelo Espírito Santo.
Mas conhecer dados históricos não o aproxima do Senhor e tão pouco abre seus ouvidos para a voz do Espírito que revela a Palavra. Isto apenas enriquece-nos intelectualmente e é dispensável. O que realmente precisamos é estarmos aptos para ouvir o Espírito que flui através das páginas do Livro Sagrado e isto só acontece quando nos colocamos em santidade e abertos para o santo mover.

Experimente !

Fonte:Revista Comunhão Ano 4 nº 44 e Bíblia em Bytes (CD - Room)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Quando Deus nos Chama a Moriá

Quando lemos essa história, ficamos até mesmo assustados com Deus. Até parece coisa de um “deus Moloque da vida”. Os falsos deuses que eram assim. Exigiam coisas quase impossíveis de seus seguidores, inclusive sacrifícios humanos. Mas temos que ver o contexto daquele momento.

Moriá é Conseqüência

(Gen.22:1e2)

Introdução: Quando lemos essa história, ficamos até mesmo assustados com Deus. Até parece coisa de um “deus Moloque da vida”. Os falsos deuses que eram assim. Exigiam coisas quase impossíveis de seus seguidores, inclusive sacrifícios humanos. Mas temos que ver o contexto daquele momento.

Entendemos, vendo a fundo esse momento, que Moriá não veio a Abraão por um mero acaso. Além de Deus provar sua fé, a ida à Moriá foi conseqüência de alguns erros cometidos pelo “amigo de Deus”. É só olharmos o capítulo anterior, aliás, o versículo um já fala disso: “E sucedeu depois dessas coisas...”, quais “coisas”? Alguns erros cometidos no capítulo vinte e um, que fez Deus “convocar” Abraão à Moriá.

É bom que se diga que ninguém vai a Moriá por acaso. Deus só nos chama a esse monte quando cometemos alguns erros como o velho patriarca. Vejamos:



1) Depois do nascimento de Isaque, o relacionamento de Abraão com Deus esfriou (Gen.21:8).

· Os comentaristas afirmam que Isaque tinha já vinte e cinco anos quando seu pai foi a Moriá. Se essa cronologia estiver certa, significa que Abraão passou esse tempo todo sem levantar um único altar ao Senhor. Logo ele, que sempre foi um homem de altar. Ao contrário, tornou-se “festeiro”. Deu um banquete quando Isaque foi desmamado aos três anos, mas não levantou um altar. O resultado foi que ai começou a contenda entre Isaque e Ismael. Nada disso aconteceria se ao invés de um banquete, Abraão tivesse levantado um altar.

· Aplicação: Estamos muito festeiros hoje em dia. Aceitamos muitos convites para festa e não nos dedicamos as convocações de reuniões de oração, consagração, etc. Deus prefere altares a banquetes e eventos festivos. Aliás, são dessas festas que vem nossas disputas. Existem congressos e encontros para desfilarmos nossas melhores roupas, melhores cantores, melhores pregadores, etc. São festivais de massageamento de egos e endeusamento de homens. Que Deus tenha misericórdia de nós. Se continuarmos assim, qualquer hora o Senhor nos “convocará” ao Moriá para reaprendermos a arte de fazer altares.



2) Firmou aliança, num relacionamento errado com o filisteu Abimeleque, dando a ele ovelhas, bois e cordeiros dos sacrifícios como parte de acordo (Gen.21:27).

· Fez um acordo sem consultar a Deus, com Abimeleque, rei dos filisteus, e o pior, o presenteou com animais que deveriam ser usados em sacrifícios, nos altares erguidos ao Senhor. Infelizmente, o patriarca esqueceu-se disso, e estava tão desacostumado com essa prática que se desfez dos animais consagrados para uso em sacrifícios à Deus.

· Aplicação: Estamos usando o que é do Senhor em coisas do mundo. Já vi excelentes cantores louvarem à Deus em muitos púlpitos, mas quando chegam na imprensa, cantam músicas profanas que nada tem a ver com o louvor genuíno ao Senhor, e ainda tem a audácia de dizer, que são profissionais, e não evangélicos. Deus não aceita essa mistura pecaminosa que está permeando a Igreja. Estamos fazendo acordos espúrios com o inimigo, dando ao mundo nossos talentos e dons. Ele irá nos convocar à Moriá. Consagração ao Senhor tem que ser total e absoluta, e os sacrifícios para Ele é só Dele. O Senhor nunca aceitará dividir sua glória com o inimigo.



3) Plantou um bosque para invocar a Deus, esquecendo-se da prática de fazer altar (Gen.21:33).

· Abraão comete um erro crasso: Imitando os idólatras cananeus, plantou um bosque e ofereceu ao Senhor, esquecendo-se que o que Deus sempre pediu foi altar com sacrifícios, e um coração inteiramente voltado para Ele. Isto fala de uma vida sem compromisso, pois arvores crescem progressivamente, ao relento, sem precisar de muitos cuidados. Altar tem que ser feito pelo ofertante com dedicação e esmero, tijolo sobre tijolo.

· Aplicação: Isso fala de um relacionamento construído por nós ao longo da vida. Dedicação e empenho no serviço a Ele e não uma vida levado pelo acaso, sem compromisso firme com o Altíssimo.



4) Depois desses erros, Deus o chama a Moriá, para o velho patriarca reaprender uma lição esquecida depois de receber uma benção: A vida de altar tem que continuar. Vinte e cinco anos depois, quando Abraão já tinha perdido o primeiro amor, perdido o viver profético e se empolgado com a benção, Deus o chama para subir a montanha e voltar a oferecer sacrifícios. E o pior, Deus exige a “benção” que ele tinha recebido: Seu filho Isaque, que infelizmente havia tomado o lugar da comunhão com Jeová. A ida a Moriá então, é necessária por pelo menos três motivos:



a) Quando não somos mais os mesmos e precisamos voltar ao primeiro amor. Quando esquecemos de levantar altares a Deus, quando preferimos oferecer nossos bois e ovelhas dos sacrifícios aos filisteus ao invés de ao Senhor.



b) Quando perdemos o viver profético. Quando levamos a vida empurrando com a barriga, sem visão espiritual, sem vida com Deus, sem levantar altares. No caminho para Moriá, ele recupera esse modo de vida: Quando Isaque lhe pergunta onde estava o cordeiro para o sacrifício ele lembra-se de que era profeta: “Deus proverá” (Gen.22:7e8). No início da subida do monte, ele diz aos moços para ficarem aguardando, pois ele e Isaque iriam subir, adorar e voltar. Tinha confiança que Deus ressuscitaria seu filho dentre os mortos: “...havendo adorado, tornaremos para vós...”. Reaprendeu a ser profeta do Altíssimo.

c) Quando nos empolgamos com a benção e nos esquecemos do abençoador. A benção nunca será maior do que o Abençoador. Não se esqueça que por maior que seja ela nunca será a última. Temos que continuar tendo vida com Deus, erigindo altares, ou corremos o risco de parar em Moriá.



Que Deus nos guarde



Extraído do livro "Inspiração, Sermões e Pensamentos", de autoria do Pr. Josias Almeida.



Josias Gomes de Almeida - É Ministro do Evangelho, ligado a CGADB, conferencista em diversas áreas e matérias, bacharel em teologia pelo EETAD, viajando o Brasil e exterior, ministrando em congressos, cruzadas, convenções, escolas bíblicas e seminários. Email para contatos: josiasalmeida33@hotmail.com. Fone: (11)7176-4968

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A PARÁBOLA DO JUIZ INÍQUO

Tema: A PARÁBOLA DO JUIZ INÍQUO

O que você faz quando tem um problema muito sério pra ser resolvido e percebe que sozinho não conseguirá encontrar uma solução? Talvez hoje mesmo você tenha um problema assim: uma questão de saúde, de trabalho, de finanças, de relacionamento, de estudo…. um problema difícil demais pra você.
Essa história que Jesus contou fala de uma viúva, simbolizando alguém indefeso, sem muitas condições, e que diante de um grande problema vai pedir ajuda a um juiz injusto e insensível.
Há lições preciosas pras nossas vidas nessa parábola.
LER LUCAS 18:1-8
Se houve um ensino que Jesus fez questão de insistir repetidas vezes com seus discípulos a fim de que eles realmente aprendessem e praticassem foi o ensino sobre a ORAÇÃO. Essa parábola nos ensina sobre o poder que há na oração persistente.
I. Quando precisamos de ajuda
Todos nós vivemos situações difíceis em que precisamos recorrer a ajuda de alguém. Por vezes, os problemas são quase insolúveis e o desespero pode até nos rondar.
Aquela viúva precisava de um julgamento numa causa, por isso ela procura um juiz. Infelizmente, esse juiz não temia a Deus e nem se importava com os homens e, por isso, por muito tempo não atendeu à reivindicação daquela viúva.
DEUS NÃO É NADA PARECIDO COM ESSE JUIZ INJUSTO!
De maneira nenhuma Jesus quis assemelhar Deus com esse juiz. O caráter de Deus é completamente diferente: Deus é perfeitamente justo, Deus é bom, é misericordioso, é fiel, é poderoso… só pra citar algumas qualidades inerentes à pessoa de Deus. Por isso Ele é a melhor pessoa a quem devemos recorrer quando precisamos de ajuda. Mas, infelizmente, a maioria das pessoas quando está diante de uma necessidade recorre a tudo e a todos, mas não recorre Àquele que tudo pode.
A quem você procura quando tem um problema?
Não é pecado ir ao médico, ao advogado, ao amigo, ao familiar. Mas é pecado procurar por tudo isso e não por Deus.
II. A oração é uma arma poderosíssima
A oração move o braço daquele que tudo pode! Quantas coisas poderíamos conquistar se aprendêssemos e praticássemos essa verdade!!!! Por vezes murmuramos, choramos, agimos, corremos atrás de soluções, mas não dedicamos o mesmo empenho em orar. E só perdemos com isso.
Falta fé no coração das pessoas. Fé é uma certeza!!! Se as pessoas tivessem certeza do poder da oração, certamente orariam mais. Por isso Jesus termina a parábola questionando? Quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?” Ele não estava dizendo que não haveria crentes na terra quando Jesus voltasse, mas que a fé não seria a característica marcante dessas pessoas.
Tenha fé: se você orar insistentemente, Deus atenderá a sua causa e o fará da melhor maneira.
III. A demora não pode lhe desencorajar
Jesus não diz quanto tempo essa viúva insistiu até ser atendida. Mas sabemos que ela insistiu ATÉ QUE…… Esse deve ser o nosso propósito. Quando intercedemos por algo ou por alguém não podemos permitir que a demora na resposta nos desencoraje e nos leve a desistir. Se a viúva tivesse desistido, não  teria recebido o que precisava.
Devemos orar sempre e nunca desanimar! Até quando? ATÉ QUE….
Alguns judeus do tempo de Jesus ensinavam que tínhamos que limitar o nosso tempo de oração para não “cansar Deus”. Isso é um absurdo. Deus não se cansa! Você pode insistir nas suas orações.
IV. Deus é Deus
“ Não” também é uma resposta de oração. Deus é Deus! Ele é Soberano! Ele tem vontade! A nossa oração pode movê-lo em nosso favor, mas Ele é Pai! Sabe o que é melhor pra nós e sabe dizer “Não” quando isso é o melhor.
Precisamos aprender a aceitar as respostas de Deus, mesmo quando elas não  condizem com a nossa vontade, crendo que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável.
Outra verdade: o tempo de Deus não é o nosso tempo. O que nos parece demorado, pode ter um propósito maior que não entendemos no momento.
Se até um juiz injusto pode às vezes fazer justiça, muito mais devemos esperar que o nosso Deus justo fará também justiça aos seus escolhidos que:
  • estão grandemente necessitados;
  • percebem que a sua única esperança está em Deus;
  • oram com persistência incansável.
Qual é o problema que lhe aflige hoje? Em quem ou em quê você tem colocado a sua esperança? Você crê que Deus pode lhe atender? Você tem clamado a Ele? Você desistiu de clamar por alguém ou por algum problema porque a resposta estava demorando?
Hoje Deus lhe convoca a orar sempre e nunca esmorecer!
Um estudo sobre oração é sempre propício pra TODOS os discípulos.  Precisamos criar uma cultura de oração no nosso povo e sermos verdadeiramente uma igreja que ora, um povo que ora. Aproveite ao máximo essa oportunidade de ensinar isso aos discípulos.
E, mais que isso, seja um crente de oração. Tudo o que você quer que os outros façam, faça antes e faça mais.
Pr Josias Moura de Menezes

domingo, 1 de agosto de 2010

GALERIA DOS HOMENS DE DEUS

Neste espaço quero expressar a minha admiração pelos homens de Deus, que fizeram história no passado e continuam ainda com seus nomes vivos na GALERIA dos servos de Jeová. Dentre eles podemos citar apenas alguns devido o espaço, assim como Abraão sendo o homem da Tenda, do Poço e do Altar, Davi homem de fé Rei em Israel e  segundo o coração de Deus, os Profetas maiores e menores, e o Messias abrindo as portas da Graça para Salvação da Humanidade, Paulo um médico aplicado as coisas do Reino de Deus, trazendo informaçoes minuciosas logo após o seu encontro com o Senhor Jesus, tambem não podiamos deixar de falar de Martinho Lutero reformador protestante, e finalizando não posso esquecer de Daniel Berg e Gunnar Vingren missionarios suecos que chegaram ao Brasil em 1911 e fundaram uma obra que até hoje tem crescido de forma virtiginosa que é a Assembleia de Deus no Brasil.